”[…]
— Devíamos fechar os olhos dele.
[…] Luna, que se agasalhara com um dos casacos de Fleur, agachou-se e colocou carinhosamente os dedos sobre as pálpebras do elfo, fechando-as sobre seu olhar vidrado.
— Pronto — disse baixinho. — Agora ele poderia estar dormindo.
Harry colocou o elfo na cova, ajeitou suas perninhas, para parecer que estava descansando, então saiu e contemplou, uma última vez, o pequeno corpo. Esforçou-se para não cair no choro ao se lembrar dos funerais de Dumbledore, das muitas fileiras de cadeiras douradas com o ministro da Magia sentado à frente e a enumeração dos feitos de Dumbledore, a magnificência do túmulo de mármore branco. Sentiu que Dobby merecia um funeral igualmente pomposo, contudo, o elfo jazia entre moitas e arbustos, em um buraco toscamente cavado.
— Acho que deveríamos dizer algumas palavras — sugeriu Luna. — Eu falo primeiro, posso?
E, como todos olharam para ela, Luna se dirigiu ao elfo morto no fundo da cova,
— Muito obrigada, Dobby, por me tirar daquele porão. É tão injusto que você tivesse que morrer, quando foi tão bom e corajoso. Eu sempre me lembrarei do que fez por nós. Espero que você agora esteja feliz.”
Dobby, um elfo livre ...
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